7 dicas para escolher o nome certo para sua empresa
Confira dicas de um especialista para dar um nome vencedor para o seu negócio
São Paulo – Criar um bom nome para um negócio não é
tarefa fácil. O processo pode ser tão complexo que a consultoria GlobalBrands
cobra nada menos do que US$ 50 mil para desenvolver uma marca vencedora para
seus clientes.
Mas
aqui em EXAME.com, você pode conferir algumas dicas grátis de José Roberto
Martins, fundador da consultoria, para escolher um nome matador para a sua
empresa. Anote:
1. Pense no posicionamento da marca
Um
erro muito cometido por empreendedores é criar um nome para o negócio juntando
iniciais dos nomes dos sócios ou simplesmente escolhendo a esmo uma palavra pela
qual se tenha simpatia ou que pareça “inteligente”. O nome da empresa deve
remeter à sua atividade principal e, ao mesmo tempo, diferenciá-la dos
concorrentes que atuam no mesmo ramo, recomenda o especialista.
2. Simplifique as coisas
Nike,
Apple, Twitter, eBay. O que todas essas empresas têm em comum, além de uma
trajetória de tremendo sucesso? Poucas sílabas em seu nome. “Os melhores nomes
são curtos, fáceis de memorizar e pronunciar”, sentencia Martins. Evite nomes
muito longos ou complexos, que possam acabar confundindo seus clientes.
3. Evite associações impróprias
Evite
nomes que possam ter uma conotação negativa na sua língua, se o negócio for
local, e em outras culturas, se for global. “O Ford Pinto foi um mico”,
exemplifica Martins. Em alguns casos, a falta de cuidado pode levar não só a
situações embaraçosas, como esta, mas até a gafes mais sérias, como o infeliz
caso de uma empresa asiática que adotou a sigla KKK – acrônimo da seita racista
Ku Klux Klan nos Estados Unidos – como nome.
4. Fuja dos modismos
Fuja
dos clichês que indicam “modernidade” no momento da escolha do nome, pois se o
negócio vingar e durar muitos anos, ele pode acabar ficando datado. “Muitas
empresas colocaram ‘tel’ e ‘digi’ para associar seus negócios a tecnologias que
estavam no auge e seus nomes hoje soam ultrapassados para nós”, aponta o
especialista. “Uma boa olhada na lista telefônica mostra que esses prefixos ou
sufixos não trazem nenhum diferencial a uma marca”, acrescenta.
5. Fique atento à pronuncia
Uma
boa marca não funciona apenas no papel. Ela deve ser fácil de pronunciar, afinal
você vai querer que seus clientes sejam capazes de falar sobre o seu negócio sem
gaguejar ou tropeçar nas próprias palavras. Nomes cuja pronuncia não corresponde
à grafia também podem causar confusão na hora que alguém for tentar achar seu
site ou procurar referências sobre sua empresa na internet. Nomes que possam
“soar” esquisitos em outras línguas também devem ser evitados. Quem se lembra do
malfadado mecanismo de buscas lançado pela Microsoft em 2008? Seu nome era Cuil.
Para começar, ninguém, sabia ao certo como pronunciá-lo em português. Quando
finalmente chegou-se à conclusão que a pronuncia correta era algo como “cool”
(que, em português, soa perigosamente como uma certa palavra de baixo calão), as
piadas foram inevitáveis.
6. Solte a imaginação
Muitas
empresas de sucesso da nova geração de negócios online criaram palavras
completamente novas para batizar seus empreendimentos. Nomes como Google e
Flickr desafiaram o dicionário e se transformaram em grandes sucessos. Para
Martins, cada vez mais as empresas terão que pensar fora da caixa se quiserem se
destacar. “Um bom dicionário possui, em média, 400 mil verbetes. Desses, não
mais que 50 mil poderiam ser utilizados como marcas ou nomes de empresas. As
opções estão cada vez mais escassas”, aponta ele.
7. Verifique a disponibilidade
Depois de chegar ao veredito final, comece a pesquisa
para ver se você realmente tem em mãos um nome para chamar de seu. Vá ao
Registro.br e visite sites estrangeiros de registro de domínios – afinal, você
pode querer expandir seus negócios para o exterior em algum momento – para
verificar se já não existe na internet um endereço com o futuro nome do seu
negócio. Se o domínio já foi registrado, quer dizer que alguém provavelmente
chegou antes que você, tanto no mundo real quanto no virtual. Se o endereço
estiver disponível, parta então para uma busca no bando de marcas do Inpi
(Instituto Nacional da Propriedade Intelectual). Caso a marca esteja disponível
para registro, faça logo
o processo. “Muitas empresas vão deixando isso de lado e depois acabam tendo
um prejuízo enorme porque algum oportunista foi lá e registrou a marca delas
para faturar em cima”, alerta Martins.
Fonte: EXAME on-line e
Google